13 de abril de 2017

Sobre o Islamismo e o seu preconceito

Uma coisa que me irrita profundamente é quando as pessoas julgam sem ter conhecimento nenhum em determinado assunto. E isso acontece frequentemente em relação à religião.

Por conta da situação da Síria por exemplo, tenho visto muito dos meus amigos muçulmanos amedrontados, desconfiados, e até com medo de expressar a sua fé. Mesmo que uma coisa não tenha ver com a outra diretamente, as pessoas sempre associam a situação na Síria com o islamismo e não apenas com o radicalismo.

Esses dias atrás comentando um post de um amigo que vive na França há mais de 20 anos, é muçulmano e uma das pessoas mais generosas que eu já conheci, vieram me questionar: "Mas Juh, você é espírita, uma doutrina cristã, como é que capaz de aceitar o Islamismo, que rejeita Jesus Cristo?

Primeiro de tudo, o fato de eu ser espírita, católica, evangélica, umbandista (ou qualquer outra coisa), não me dá o direito de aceitar ou rejeitar nada. Cada um tem o direito de acreditar no que precisa e encontrar aquilo que irá lhe fazer completo. Cabe a mim apenas respeitar.

Segundo, o Islamismo NÃO rejeita Jesus Cristo. Jesus é um dos vários profetas no islamismo e está em 15 capítulos do Alcorão (com o nome "Isa", seu nome em árabe) onde ele é chamado de messias, mensageiro, servo de Deus, etc.

A diferença é que para os muçulmanos, Jesus não é Deus e nem seu filho. Mas há vários textos reconhecendo os inúmeros milagres que Jesus realizou ao longo da vida. Aí se pode observar, Jesus tem SIM um papel muito importante na doutrina islâmica, junto com outros profetas como: Noé, Abraão, Davi, Moisés e o próprio Maomé.

Então antes de questionar o que for que seja, primeiro procure saber um pouco sobre o assunto. Pra não ficar passando vergonha e nem close errado.

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